Portal LogNews agora é Aduana LogNews. Nome apenas se ajusta à linha editorial já adotada pelo Veículo.

A mudança de título de um veículo de imprensa pode ser essencial para refletir com precisão a sua linha editorial e os valores que defende. Ao longo do tempo, a percepção pública e os interesses do Portal LogNews evoluíram, desde sua criação no final do ano de 2009.

É estrategicamente importante que o título acompanhe essas mudanças para manter a relevância e a confiança dos seus leitores. Um título atualizado pode comunicar de forma mais clara e direta a missão e a área de foco do veículo de imprensa, alinhando-se com as expectativas do seu público-alvo e atraindo novos leitores que compartilham dos mesmos interesses e valores.

Além disso, um título adequado à linha editorial ajuda a consolidar a identidade do veículo de imprensa no mercado competitivo da informação. Reforçaremos agora, ainda mais, a linha baseada nas informações do dia a dia do comércio exterior e o que acontece não só na Aduana Brasileira, como em outras Aduanas pelo mundo.

Portanto, agora o Portal Aduana LogNews (www.comexlognews.com.br) entra neste cenário, onde a diversidade de fontes de notícias é vasta, com um título coerente e representativo que irá diferenciar e destacar o veículo, reforçando a sua marca e a sua credibilidade.

A mudança, portanto, não é apenas uma questão de estética ou marketing, mas uma estratégia fundamental para assegurar que a voz e a mensagem do veículo sejam compreendidas e valorizadas pelo seu público, garantindo a sua influência e sustentabilidade a longo prazo.

Com isso, caro leitor, convido à continuidade de sua audiência agora posicionada não só em oportunidades estratégicas de negócios, mas, também, em conhecimento assertivo para as suas decisões.

Bem-vindo a bordo!

EDITORIAL DO PORTAL ADUANA LOGNEWS

Estudo detalha desigualdade na digitalização do comércio exterior na América Latina

A digitalização do comércio exterior na América Latina ocorre de forma desigual.

Enquanto alguns países já contam com Ventanillas Únicas de Comércio Exterior (VUCEs) consolidadas como ferramentas fundamentais para simplificar processos e aumentar a transparência aduaneira, outros ainda enfrentam desafios estruturais e tecnológicos que dificultam a implantação plena dessas plataformas.

Para mapear esse cenário, a Mesa de Tecnologia da Asociación Internacional de Agentes Profesionales de Aduana (ASAPRA), liderada por Katya Lopez, do Equador, conduziu um estudo inédito sobre a percepção dos usuários intensivos das VUCEs em 12 países da América Latina. O resultado, consolidado em um relatório técnico de 197 páginas, foi apresentado presencialmente na sede da Organização Mundial das Aduanas (OMA), em Bruxelas, nos dias 5 e 6 de fevereiro de 2025.

A apresentação contou com a presença de Nelson Brens Castillo, Presidente da ASAPRA, além de dirigentes de associações de diversos países membros, reforçando o papel de liderança da entidade na promoção da digitalização do comércio exterior.

Durante os encontros, além de se debruçar sobre os resultados do estudo, discutiu-se a possibilidade de expandir a pesquisa para países do continente africano, oferecendo um diagnóstico comparativo das condições e desafios enfrentados por diferentes mercados emergentes.

O estudo contou com o apoio da equipe de projetos do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo (SINDASP) e o apoio institucional da Federação Nacional dos Despachantes Aduaneiros (FEADUANEIROS), ambas do Brasil, fortalecendo a rede de cooperação entre entidades privadas e organizações internacionais.

O Relatório Completo está disponível em inglês, português e espanhol. A ASAPRA permanece comprometida em impulsionar a digitalização do comércio exterior na América Latina e em outros continentes, enfatizando a importância do envolvimento do setor privado no desenvolvimento de políticas de modernização aduaneira.

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Inauguração de Laboratório em planta fabril otimiza logística no interior paulista

No início de fevereiro, a Frasle Mobility inaugurou uma estrutura de engenharia avançada em Sorocaba (SP), que faz parte do Movetech, maior centro de engenharia avançada em materiais de fricção do hemisfério Sul, sediado em Caxias do Sul (RS).

Com histórico de mais de 50 anos em soluções completas para o mercado da mobilidade, o Movetech passa a atuar a partir do interior paulista com uma série de ensaios químicos. O laboratório é equipado para controle de matérias-primas, acompanhamento e validação de produtos, processo de aprovação de peças de produção junto a clientes e fornecedores e análise de produtos em desenvolvimento pelas marcas Frasle Mobility. Equipe de engenheiros químicos reforça o time de mais de 160 profissionais altamente especializados, que atuam na concepção de novos produtos, fazendo uso de ferramentas avançadas para a criação de componentes, testes e simulações.

A extensão do Centro de Engenharia Avançada em Sorocaba (SP) vai otimizar a logística de desenvolvimento de tecnologia e soluções para materiais de fricção. A localização no Sudeste também vai nos permitir estar mais próximos de clientes e fornecedores, ampliando nossa relevância e atendendo, com excelência, às demandas do mercado”, destaca o diretor de Engenharia, Inovação e Vendas OEM da Frasle Mobility, Luciano Matozo.

Com foco no desenvolvimento das soluções da Frasle Mobility, o Movetech atua de maneira integrada com o Centro Tecnológico Randon (CTR) – o mais completo centro independente da América Latina em testes e homologações – e mantém relacionamento permanente com instituições de ensino, pesquisa e inovação, como o Instituto Hercílio Randon (IHR), entidade privada de ciência e tecnologia apoiada pela Randoncorp.

Em complemento à atuação do Movetech, a Frasle Mobility mantém laboratórios e espaços de desenvolvimento tecnológico para produtos e soluções em unidades como a Nakata, no Brasil, e também no exterior, para atendimento às operações na China e na Índia.

Automóveis da GAC iniciarão chegada ao Brasil. Empresa já conta com CD de peças no interior de SP

Os anunciados planos da GAC, Guangzhou Automobile Group Company, de estabelecer vendas e posteriormente produção de veículos no Brasil começam a ganhar contornos mais palpáveis.

Os primeiros automóveis da marca chinesa começarão a ser importados nas próximas semanas e desde este mês a empresa já conta com um centro de distribuição de peças e componentes para reposição.

Localizado em Cajamar, município da Grande São Paulo, o Centro de Distribuição da GAC Brasil abrigará peças de revisão, manutenção e acessórios em área inicial de 2 mil m². A gestão da operação ficará a cargo da DSV, empresa  especializada em logística e transporte com larga atuação no setor automotivo.

Cajamar foi escolhida devido à proximidade dos maiores mercados consumidores, mas também pela localização estratégica. A cidade tem acesso fácil a aeroportos, como Viracopos e Guarulhos, além de farta rede de rodovias e de estar a menos de 150 km do Porto de Santos.

“Queremos proporcionar aos nossos clientes um atendimento ágil e descomplicado, garantindo que as peças estejam disponíveis para reposição e manutenção no menor tempo possível”, afirma Alex Zhou, CEO da GAC Brasil, que diz que os estoques serão adequados de acordo com a demanda.

O CD no Brasil se somará a outros da empresa no Panamá, Emirados Árabes Unidos, México e Rússia e que, entende a GAC, sustentarão o processo de expansão global da marca que já está presente em 74 países e que produziu 2,5 milhões de veículos em 2023.

A linha de produtos é formada por modelos a combustão, híbridos e elétricos, alternativas que serão oferecidas no Brasil paulatinamente, seja no período de importação ou quando a empresa começar a produzir aqui.

Em julho, Feng Xingya, presidente do GAC Group, revelou pessoalmente ao governo brasileiro projeto de investimento conjunto com fornecedores de US$ 1 bilhão nos próximos cinco anos para produção de veículos no País.

Em dezembro, a GAC já comprometeu uma parte dos recursos, R$ 120 milhões, em convênio com as universidades federais de Santa Catarina e Santa Maria, RS, e a estadual Unicamp, de Campinas, SP.

O principal objetivo da parceria é o desenvolvimento e produção local de motores flex e híbridos flex para os carros que a GAC passará a vender a partir das próximas semanas e que também equiparão os futuros automóveis nacionais a serem montados em fábrica que será erguida em local ainda não informado.

Fonte: https://www.autoindustria.com.br

MDIC abre consulta pública para ampliar acesso das MPMEs ao seguro de crédito à exportação

Fortalecer a capacidade exportadora das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). Esse é o objetivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que, por meio da CAMEX (Câmara de Comércio Exterior), lançou, nesta sexta-feira (14), consulta pública sobre a alteração dos critérios de elegibilidade para a contratação do Seguro de Crédito à Exportação (SCE) pelas MPMES. O objetivo é ampliar o número de empresas que poderão se beneficiar do SCE, essencial para viabilizar a expansão de seus negócios no mercado internacional.

Pelas regras atuais, podem contratar o seguro empresas com faturamento de até R$ 300 milhões por ano e exportações anuais de até US$ 3 milhões. No caso de operações pré-embarque e de empresas que tenham até três importadores em suas carteiras de clientes cobertas pelo SCE, as exportações podem chegar a até US$ 5 milhões. Esse limite de exportações anuais foi estabelecido para garantir apoio governamental às empresas com maior dificuldade de contratar coberturas, premissa que continua válida.

Contudo, como as diretrizes atuais foram definidos há mais de cinco anos, a CAMEX reavaliou os critérios atuais para identificar novos segmentos de mercado em que não há oferta privada de seguro de crédito à exportação. A nova proposta prevê a eliminação do limite de exportação anual para operações com SCE pré-embarque, inclusive para o setor de defesa; e a expansão do limite para operações na fase pós-embarque, que deve voltar a ser oferecido em breve.

SCE pré e pós-embarque – Historicamente, as micro, pequenas e médias empresas têm dificuldade de conseguir com o mercado privado coberturas do seguro pré-embarque, que, para elas, é fundamental para reduzir os riscos inerentes às operações de exportação. O SCE facilita, inclusive, o acesso a capital de giro para o financiamento da produção exportável. Portanto, as alterações propostas na consulta pública buscam trazer soluções que o mercado não oferece.

Já o SCE pós-embarque protege os exportadores contra o risco de inadimplência do importador, possibilitando às empresas oferecerem condições de venda mais competitivas para pagamentos a prazo. Além disso, facilita o acesso a financiamento bancário caso o contratante do seguro opte por antecipar os recebíveis da exportação junto a instituições financeiras. Portanto, assim como o seguro pré-embarque, a modalidade pós-embarque é de grande importância para o importador.

Em relação ao setor de defesa, um diagnóstico realizado pela CAMEX constatou que o mercado privado não tem atuação significativa na concessão de financiamento ou coberturas para a exportação de bens e serviços de uso militar, o que motivou a proposta de ampliação do SCE para o setor de defesa com a oferta nas duas fases: pré e pós-embarque.